A Rede Vozes de Nós, que reúne organizações de defesa dos direitos das crianças de oito países de língua portuguesa, encontrou-se ontem virtualmente para fazer o ponto de situação das crianças e jovens nos diferentes países e definir estratégias de trabalho conjunto e de reforço da rede, para 2022.
De forma geral, a pandemia intensificou a situação de vulnerabilidade de crianças e jovens em todos os países da Rede e obrigou a uma redefinição da actuação das organizações, sobretudo para atender a situações de emergência e ao aumento de casos de violência, nomeadamente de abuso, potenciado pelas situações de confinamento.
Neste contexto, é crucial dar continuidade à rede Vozes de Nós, de forma a reforçar a intervenção de cada uma das organizações e promover o trabalho colaborativo e a troca de ideias e de experiências em torno de modelos inovadores de apoio a crianças e jovens.
A Rede é composta pela ACEP, a ACRIDES – Associação Crianças Desfavorecidas (Cabo Verde), a AMIC – Associação dos Amigos da Criança (Guiné-Bissau), o CRIA – Centro de Referência Integral de Adolescentes (Brasil), FCJ – Fórum Comunicação e Juventude (Timor-Leste), a Fundação Novo Futuro (S. Tomé e Príncipe), a MDM – Meninos De Moçambique e a Okutiuka (Angola).
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